quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A teoria do interesse: sobre o amor.


O que é o amor? Muitos se perguntavam e outros mais ainda se perguntam... Uns dizem que o sentem, alguns sem simplesmente saber definir (talvez porque 'definir é limitar'. Oscar Wilde) e outros ainda afirmam que é como se tivessem borboletas no interior de seus estômagos (Clarisse Lispector).
Para mim, o amor vem a ser o conjunto de ações recíprocas de concessão, onde ambas as partes criam afinidades com o intuito de satisfazer as suas necessidades (afeto, companhia etc.) abrindo mão de alguns pontos de modo recíproco para que haja uma 'coesão sentimental'.
Até mesmo o simples fato de ir pra igreja pode ser entendido como uma relação de interesses: ora o interesse de agradar à Deus; ou de conhecer pessoas novas; ou se buscar um salvação; logo, tudo se resume ao interesse.
Há casamentos que dão certo porque ambos sabem ceder, não há relacionamento duravel com rigidez. Logo, entendo que a receita secreta para um relacionamento durador é a concessão.

Alteridade


Na vida, nem sempre as pessoas vão compreender as coisas pelas quais nós passamos, porque os sentimentos e os valores são individuais, daí as mais amplas percepções de mundo, de situação, mas, apesar disso, não significa que as pessoas são más, ou injustas, ou ainda que não gostem de nós, significa apenas que elas são diferentes.